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Doença das artérias carótidas e o acidente vascular cerebral.

  • Dr. Agnaldo Rodrigues
  • 1 de ago. de 2018
  • 3 min de leitura

AVC - DERRAME

O acidente vascular cerebral (AVC, também conhecido pelo termo leigo “derrame”) está entre as principais causas de morte no Brasil atual, situação que se repete em diversos lugares do mundo moderno.

Dentre os tipos de AVC, o mais frequente é o embólico, e ocorre de duas formas: na primeira, um fragmento de sangue coagulado se forma no coração (êmbolo) e viaja pelos vasos sanguíneos até o cérebro.

Na segunda, uma placa de aterosclerose se forma na artéria carótida (vaso sanguíneo situado no pescoço e que leva sangue ao cérebro) e eventualmente se rompe, lançando fragmentos de sangue coagulado, cálcio e colesterol na direção dos vasos cerebrais.

Em ambas situações os fragmentos e êmbolos obstruem uma ou mais artérias do cérebro, que sem receber sangue, sofre a morte de parte de suas células.

A estenose (estreitamento) das artérias carótidas ocorre pela formação da chamada aterosclerose.

A aterosclerose é uma degeneração gradual da parede das artérias, cujas principais causas são: Hipertensão arterial (pressão alta), diabetes, tabagismo e colesterol alto.

A aterosclerose vai provocando uma obstrução gradual das artérias, fazendo com que o espaço para a passagem do sangue fique cada vez mais estreito, e podendo chegar à obstrução (entupimento) total.

Nas artérias carótidas, porém, existe ainda um componente mais grave: a força da passagem do sangue pode romper a placa de aterosclerose, fazendo com que seus detritos alcancem a circulação cerebral e provoquem o derrame.

SINTOMAS

SINTOMAS

A doença carotídea é traiçoeira: pode passar desapercebida por vários anos, e o seu primeiro sintoma pode ser justamente o AVC.

Na sua forma mais comum, o AVC provoca uma súbita perda dos movimentos em um lado do corpo (braço e/ou perna), e eventualmente perda da fala, mas pode ser até mesmo fatal.

Tais sintomas podem se reverter total ou parcialmente com o tempo, ou deixarem sequelas graves.

CONFIRMANDO A PRESENÇA DA DOENÇA

O diagnóstico da doença carotídea começa na consulta clínica: a história clínica do paciente, análise dos seus fatores de risco e exame físico podem sugerir que a doença esteja presente.

O exame inicial para confirmação da doença carotídea é o ultrassom, um exame simples, sem o uso de radiação e que não requer preparação do paciente.

Neste exame o médico pode ver o estreitamento das artérias e medir a velocidade com que o sangue passa em seu interior.

Quanto mais alta a velocidade, maior o grau de estreitamento.

A tomografia computadorizada com contraste ou a angiografia (cateterismo) são exames usados para confirmar definitivamente a doença, e que também ajudam no planejamento do tratamento.

Os exames citados não estão indicados para todos os pacientes.

Durante a consulta, baseado em várias variáveis o profissional definirá se será necessário a realização dos mesmos.

TRATAMENTO

TRATAMENTO

O tratamento começa pelo combate aos fatores que provocam o aparecimento e progressão da doença: controle da pressão arterial, do diabetes, do colesterol alto e cessação do tabagismo.

Medicações antiagregantes plaquetários (que “afinam o sangue”) também são usados.

Para os pacientes com estreitamentos moderados e sem histórico de AVC, a escolha usual é o tratamento medicamentoso.

Mas para casos onde o estreitamento é muito severo, o ideal é corrigi-lo.

Isto pode ser feito de duas maneiras, ou por cirurgia ou através de implante de stent.

COMO PREVENIR A DOENÇA DA ARTÉRIA CARÓTIDA?

Aqui entram as regras clássicas para uma boa saúde: evitar a vida sedentária e a obesidade, fazer exercícios regulares, visitar seu médico regularmente para “check-ups” periódicos, controlar a pressão arterial e o diabetes quando presentes e não fumar.

-Fonte: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.

Dr. Agnaldo Rodrigues

Dr. Agnaldo Rodrigues é médico pela Faculdade de Medicina de Petrópolis, tendo se especializado em cardiologia pelo Instituto Mário Penna, em Belo Horizonte, e em Ecocardiografia pelo Diagnósticos da América (DASA) e Escola de Imagem de São Paulo (UNIECO). Possui ainda título de especialização em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Seu consultório de cardiologia fica localizado na cidade de Itumbiara-GO, na rua João Manoel de Souza, 66 - sala 14, Centro,

CRM-GO: 14.541 | RQE nº 11.602

Agende sua consulta online ou pelo telefone.

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